A Garota das sapatilhas brancas - Ana Beatriz Brandão


Ana Beatriz Brandão
Editora: Verus
2017 - 181 págs
Sinopse: Skoob

Diferente do livro anterior onde a ótica da história é quase que 100% pela protagonista Mel nesse segundo livro que ao meu ver foi um plus (spin-off) pela ótica de outros personagens principalmente do Daniel. Garanto que é um livro emocionante, mas sofrido já que iremos entender cada atitude do Daniel, seus sentimentos e a forma como ele vê o mundo e as pessoas que o cercam.

Confesso que por não ser uma narrativa linear fiquei um pouco incomodada, mas já estava tão envolvida na história que queria conferir até onde a autora levaria a vida dos personagens e garanto que gostei e me emocionei muito.



      Não tenho muito que falar desse livro, mas que ele deve ser lido após a leitura de 'O Garoto do cachecol vermelho' para um maior envolvimento, apesar que conheço pessoas que leram em ordem trocada kkkk. Enfim essa é mais uma dica de livro nacional para vocês, espero que leia 
e me contem o que acharam.


<<< Quotes >>>

"Cada um de nós é tipo um quebra-cabeça, com muitas peças diferentes que se encaixam perfeitamente para formar a nossa essência. Uma pecinha dessas, ou uma característica, não exclui a outra. Nós precisamos de todas as partes para sermos completos. Você sabe que todo quebra-cabeça compõe uma imagem, e algumas imagens são mais agradáveis para uns do que para outros. E ponto-final. Ninguém é perfeito para todo mundo. Nem eu, nem você, nem os seus amigos, nem os meus." pág.10

"Para ser bem sincero, aquilo era uma mentira das grandes. Eu estava totalmente perdido, não tinha ideia de como ajudá-la, mas isso não significa que não podia tentar. Só precisava passar confiança. E alguns momentos para pensar no que fazer cairiam muito bem também." pág.18

"Havia muitas coisas que eu poderia mostrar a ela que mudariam totalmente a maneira como ela enxergava a vida." pág. 19

"Todos sempre a decepcionavam, a julgavam, sem procurar entender os motivos que a levaram a se fechar dentro de si e a vestir aquela armadura de menina má. No fundo, ela só queria manter as pessoas longe de seu coração, para quem sabe assim não sofrer ainda mais. Eu não podia ser mais um a desapontá-la." pág. 23

"Minha mãe costumava dizer que nenhuma dor pode ser curada sem a ajuda das pessoas que nos amam. O sofrimento não é de todo ruim _ ele serve para nos fortalecer, provoca cicatrizes em nosso coração que nos lembram como somos fortes e capazes de nos reerguer depois de cada tombo. Mas não devemos achar que podemos superar tudo sozinhos, e sim compartilhar nossa dor e nossos medos com as pessoas que nos amam. Segundo ela, o amor cura qualquer dor." pág. 28

"Ouvi meu pai dizer uma das coisas mais marcantes da minha vida. Ele gritou que tinha ELA, mas a ELA não o tinha. E que se recusava a deixar que aquela doença o privasse de viver e estar com aqueles que ele mais amava. Que, enquanto houvesse um sopro de vida em seu corpo, ele amaria minha mãe com a mesma intensidade daquele momento. Mas que, se minha mãe não podia amá-lo como o homem que ele era por dentro, e não como aquele corpo definhando, então ele desistiria de lutar pelo dois e a deixaria livre, porque o amor que ele sentia era forte demais para permitir que ela definhasse com ele." pág.30


"As lembranças que nós guardamos durante a vida são o nosso maior tesouro e o nosso maior legado. A imortalidade existe e reside nas lembranças que deixamos no coração daqueles que amamos." pág.32


"Não é a vida que importa, mas como a vivemos, como tocamos o coração dos que nos cercam e o legado de amor que deixamos para aqueles que ficam quando partimos." pág.57


"É muito fácil amar alguém que gosta das mesmas coisas que a gente. Difícil é aceitar o outro como ele é." pág. 103


"O ódio não fazem as pessoas mudarem, mas a compaixão sim." pág.104


"Podemos escolher os caminhos que seguimos e as decisões que tomamos, e a forma como vamos encarar os obstáculos que se colocaram em nosso caminho. mas, no fim, o que vale, de verdade, é como enfrentamos tudo.. Não é a forma como a vida se apresenta à nossa frente que importa, mas como nós nos permitimos vivê-la. Vamos ser felizes e superar as adversidades com esperança, ou vamos se infelizes e nos entregar à derrota? Eu escolhi lutar e ser feliz, vivendo um dia após o outro, aproveitando cada momento." pág.178 



Confiram minha opinião do livro anterior aqui: O Garoto do Cachecol vermelho


Obrigada pela atenção!!!
Deixem suas impressões nos comentários ok!!??

2 comentários:

  1. Oi!!
    Tudo bem??
    Esse livro me chamou a atenção pela capa porque eu faço ballet e despertou minha vontade de saber do que se trata a história. Vou seguir o seu conselho e se ler começarei pelo 'O Garoto do Cachecol vermelho'

    Beijos;

    Mente Hipercriativa
    FanPage Mente Hipercriativa

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    Respostas
    1. Que ótima notícia. Tenho certeza que irá amar.
      Obrigada pela visita e comentário.

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