Private - James Patterson

Autor: James Patterson
Editora: Arqueiro
2012
207 págs

Primeiramente quero agradecer a arqueiro por me mandar esse livro para análise e dizer que gostei muito de ler um outro livro do James Patterson, ele escreve maravilhosamente bem. Li esse livro em poucos dias, você fica tão envolvida com o enredo que não consegue largar o livro para nada. Confesso que não sou fã desse tipo de história mas até que fiquei bem envolvida com o desenrolar dos fatos, então quem gosta de um bom suspense policial irá se deliciar com todos os detalhes dessa trama.
Começamos a leitura conhecendo Jack Morgan e um pouco do seu passado como fuzileiro naval, depois conhecemos sua familia e somos informado que ele é dono da agência de investigação mais conceituada da atualidade, ela presta serviço para todos que precisam resolver algo sem chamar atenção da mídia (pessoas poderosas) mas também ajudam em muitos casos que a policia comum não consegue solucionar sozinha.
Conheçemos um pouco dos principais colaboradores da agência e confesso que adorei a Justine Smith "elegante morena de trinta e poucos anos, com uma inteligência brilhante e uma seriedade indiscutível. Psiquiatra especialista em traçar perfis de criminosos, ela era o braço direito de Jack Morgan na Private." pág. 19
Conseguimos perceber como é a vida desses profissionais, geralmente seu trabalho é sua vida e a vida particular é uma confusão. Penso que nesse caso cada um escolhe o que quer da vida, por isso são bem pagos e é a recompensa por uma vida profissional bem sucedida e cheia de adrenalina.
Nesse livro a agência está envolvida ao mesmo tempo com três casos, totalmente diferentes e confesso que o caso da Justine foi o que mais chamou minha atenção. Chamado de "Caso das colegiais" ela ajuda a policia a desvendar quem estaria assassinando jovens sem motivo aparente. Muito interessante a teoria desenvolvida e totalmente possivel. Encarei como um alerta porque nem sempre o mal está no rosto das pessoas e nem sempre elas tem um motivo para cometer algo tão terrível.

"Justine pensou que era inacreditável: como um cara tão comum poderia rivalizar com psicopatas lendários cujos nomes estavam nas primeiras posições da lista de assassinos mais famosos?" pág.167

"Ela precisava entender por que esses garotos privilegiados se transformaram em monstros. Havia mais perguntas do que respostas sobre a natureza da psicose que movia e muitas possibilidades entre as quais escolher: predisposição genética, trauma, fisiologia cerebral e a sempre popular justificativa 'quem poderia saber? Afinal, somos todos diferentes.'" pág. 192

Enfim encontramos também na narrativa um pouco do lado do assassino e garanto que é no mínimo interessante essa parte, mas fiquei em alerta em alguns pontos, principlamente no que diz respeito ao dominio tecnológico que eles usam a seu favor para escolher e atrair suas vítimas. O livro é finalizado com maestria e está com certeza mais do que indicado.

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