Ray Bradbury
Edição 1° : 1953
Edição: 2012 - 216 págs.
Editora: Biblioteca Azul
Sinopse: Skoob
Sempre ouvi muitos elogios a essa história e como a leitura dele estava na minha meta de 2018 e não consegui ler, decidi começar 2019 com ele e posso dizer que foi uma leitura de altos de baixos (achei que o fim poderia ter sido mais 'bombástico'). Mas que no final das contas valeu a pena e me deixou com vontade de adquirir o livro físico (li em ebook pelo kindle) para uma releitura mais cuidadosa; essa história instiga o leitor a refletir sobre muitos assuntos interessantes e atemporais, na minha opinião, além de citar outros clássicos tão importantes quanto ele (entre eles 1984 que também já li).
Achei que o prefácio do livro fez uma análise da história e dessa forma acabou tirando um pouco das surpresas que o leitor poderia ter ao ler o enredo. Na minha opinião ele funcionaria bem mais no final do livro.
"O que aconteceria se os livros fossem incinerados, varridos da face da terra até o ponto em que o único vestígio de milênios de tradição humanista estivesse alojada na memória de alguns poucos sobreviventes?"
A partir desse questionamento o enredo nos leva a conhecer 'Fahrenheit 451' uma cidade "apenas um pouco mais sombria e opressiva do que a maioria das metrópoles contemporâneas" ... nela a tecnologia avançada domina o dia a dia das pessoas. As casas são a prova de combustão por isso os bombeiros ganharam uma nova função ... eles queimam livros. Os livros agora são proibidos e o simples fato de tê-los em casa consiste em crime, e após receber denuncias os bombeiros invadem as casas e queimam tudo, até mesmo as pessoas que resistirem a entregá-los.
"As pessoas tem suas inquietações cotidianas sufocadas por doses poderosas de comprimidos narcotizantes e pela onipresença da televisão."
Temos uma narrativa em terceira pessoa com o foco fica no bombeiro Guy Montag e toda sua transformação. Ele passa de alienado para consciente, após conhecer algumas pessoas que o ajudarão a refletir sobre o funcionamento da sociedade em que vive; ele irá passar a questionar o que está certo e errado, além de tentar descobrir qual seria seu papel na mudança dessa realidade absurda.
Não vou ficar falando do enredo para não tirar a graça de quem ainda vai ler, só posso dizer que esse livro me fez sentir a necessidade de reler e refletir sem pressa sobre tudo que é citado ... coisas que já aconteceram (Nazistas queimando livros ...), coisas que acontecem (pessoas que se entopem de remédio, apenas por achar ser esse o caminho mais fácil ...) e muitas coisas que ainda podem acontecer no futuro.
Ouvi em algum lugar que esse livro irá virar série na Netflix, espero que sim, ele tem muito a ser destrinchado. Enquanto isso temos um filme da HBO disponível. Ainda não vi mas pretendo assim que possível!!!
Ouvi em algum lugar que esse livro irá virar série na Netflix, espero que sim, ele tem muito a ser destrinchado. Enquanto isso temos um filme da HBO disponível. Ainda não vi mas pretendo assim que possível!!!
Minha sugestão é que você leia e tire suas próprias conclusões desse enredo ou assim como eu fique mais sedento de conhecimento e reflexões!!! Nossa rotina corrida tem nos privado de muita coisa, o ócio criativo é importante minha gente. Fica a dica!!!
Trailer oficial:
Obrigada pela atenção!!!
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Oi Aline,
ResponderExcluirEsse livro está na minha lista há tanto tempo que já perdi as contas acredita? Vergomhoso. Lembro que na época vi uma resenha explicando que um livro que li e gostei muito, que não me lembro qual agora, tinha sido inspirado nele, e só isso já fez ele ir pra lista.
Uma pena o final não ter sido tão bom, e o prefácio ter tirado um pouco do mistério, mas ainda sua resenha me lembrou que tenho que ler ele esse ano.
Beijokas
Oi, eu li ele há alguns anos, o prefácio pode mesmo tirar a graça da leitura, a história não é algo espetacular nos dias de hoje mas traz reflexões bem interessantes mesmo.
ResponderExcluirOi,
ResponderExcluirAinda não li o livro, mas fiquei muito interessada de ler. É o tipo de livro que gosto de ler. Sua resenha me fez lembrar de um filme que vi na Netflix com Cristian Bale, o filme Equilibrium. Lá eles também tomam remédios e nao podem ter livros, diversão. é tudo bem chato, Kkkkk. Gostei muito da sua resenha e vou ler o livro sim.
Abrçs
Olá.
ResponderExcluirGostei de conferir sua experiência com a leitura. O fato de você indicar o livro para cada um tirar suas próprias conclusões e até mesmo convidar a refletir, é bem interessante. Fiquei curiosa para conhecer.
Beijos,
Blog PS Amo Leitura
Oi Aline.
ResponderExcluirEu li Fahrenheit ano passado e achei a história sensacional e muito fácil de ler e compreender. Eu peguei um exemplar emprestado na biblioteca por que não tenho, mas desejo demais na minha estante. Já assisti o filme da HBO e ele é um pouco diferente da história do livro, mas não deixa de ser legal. Parabéns pela resenha.
Bjos
https://historiasexistemparaseremcontadas.blogspot.com/
Oi, Aline!
ResponderExcluirEu não li o livro e não havia me interessado por ele, até esse momento, sua resenha me deixou curiosa pela história. Já inclui na minha lista!
Beijão!
Oi Aline, sua linda, tudo bem?
ResponderExcluirEssa é uma daquelas histórias que sempre quis ler e não consegui encaixar. É muito difícil imaginar um mundo assim, ainda mais vivendo com a tecnologia de informação que temos hoje. Pena que o final não foi tudo o que esperava. Mas ainda assim darei uma chance ao livro. Sua resenha ficou ótima!!!
beijinhos.
cila.